quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Odoiá, Iemanjá!

Bom dia, 
2012 chegou com tudo, e após as férias de janeiro, estou voltando a ativa com as bençãos de Iemanjá!
Não escolhi esta data pro retorno das postagens, e confesso que só me lembrei do dia da Rainha do Mar assistindo ao "Bom dia Brasil"... Para me redimir desta falha, quero compartilhar com vocês uma das histórias sobre Iemanjá e o vídeo onde Clara Nunes, filha de Ogum e Iansã, canta uma música em homenagem ao dia 02 de fevereiro.

[...]A origem de Iemanjá se deu depois que ela, de tanto chorar com o rompimento com seu filho Oxossi, que a abandonou e foi viver na mata com o irmão renegado Oçanhe, se derreteu e transformou-se em rio, que foi desembocar no mar. Em Ifé, Iemanjá é mãe de quase todos os orixás de origem iorubá, com exceção de Logunedé, e é a rainha das águas salgadas: as provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida dos filhos que se afastam de seu abrigo e as do mar, sua morada, onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos, como espelhinhos, alfazema, flores brancas e champanhe, sua bebida preferida.




Axé.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Au Revoir....

Tantas coisas aconteceram desde o mês de maio e com tanta intensidade que mal tive tempo de postar algo novo.
Trabalhando a mil na fanfarra; FAP me tirando o couro com tantos desenhos, pinturas, esculturas; Uma procura sem fim de um lugar pra morar; Estudando pra EMBAP e tdo mais! Alguns sonhos concretizados, outros adiados para o ano que vem, e muitos outros que nem sei e estão por vir.
Agora estou aqui, como tantos outros, esperando um 2012 mais generoso e mais próspero também. Esta esperança que toma conta da gente no final do ano e que nos faz querer ser melhor!!
Espero voltar pra este blog com novidades e com um propósito melhor e menos tedioso hehe...
Nos vemos em breve então?
Até!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

E por falar em saudade!!


Hoje, não sei porque, me deu uma saudade...
Saudade de quando a vida era mais tranquila e as músicas eram mais doces. De quando aproveitava-se mais o tempo com coisas simples e andar de bicicleta na rua era seguro.
De quando as amizades eram sinceras e a boemia era cantada em versos apaixonados de gente humilde.
Os tempos são outros, mas dentro de mim ainda guardo esta calmaria e a paixão pela vida, em todos os seus ínúmeros sentidos!

Manhã, tão bonita manhã
Na vida, uma nova canção
Cantando só teus olhos
Teu riso, tuas mãos
Pois há de haver um dia
Em que virás
Das cordas do meu violão
Que só teu amor procurou
Vem uma voz
Falar dos beijos perdidos
Nos lábios teus
Canta o meu coração
Alegria voltou
Tão feliz a manhã
Deste amor


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fanfarrões

 Apresentação - Dia das Mães/2011


É com grande prazer que apresento à vocês a Fanfarra da Escola Municipal Maria Clara Brandão, da qual sou regente. 
Comecei o trabalho com estas crianças em Agosto de 2010. No princípio, ainda tímidos, não imaginávamos o destino da nossa humilde fanfarra. Entre idas e vindas de alunos, e outras tantas difículdades iniciais, estes que aí estão, se mantiveram firmes no propósito e graças ao empenho e talento dos meus pequenos músicos, fizemos uma belíssima apresentação em comemoração ao Dia das Mães, e além de aplausos calorosos, ganhamos olhares cheios de  ternura, admiração e lágrimas. Afinal, em menos de um ano, superamos as nossas próprias expectativas.
Este projeto, tornou possível meu sonho de formar uma fanfarra e de mostrar meu trabalho. Proporcionou às crianças que participam, a oportunidade de estar em contato com a música, de experimentar sentimentos como companheirismo, determinação e claro, de conquista.
E por falar em música, hoje, está mais do que comprovado que crianças que crescem desenvolvendo seu lado artístico, seja ele musical ou não, se tornam adultos melhores, mais sensíveis, mais seletivos, mais críticos. 
Fiquei muito feliz com a volta do ensino da música nas escolas, com certeza será um grande ganho para a educação deste país. 
Agradeço todos os dias a minha mãe e a minha vó que me incentivaram desde pequena a me expressar artísticamente, e também ao meu pai, com quem aprendi a trabalhar com música. 
Se algum dia eu tive alguma dúvida do que eu realmente sei fazer, hoje esta dúvida não me perturba mais. Acredito que para ser educador, temos que amar o que fazemos e colocar toda a nossa dedicação no que fazemos. 
Pra mim, estar com meus alunos e poder passar para eles o pouco do que aprendi é maravilhoso, até porque eles também me ensinam muito a cada ensaio.

Bom, é isso!
Beijos e até a próxima...


sexta-feira, 6 de maio de 2011

De volta, mas não a mesma!

Oi gente, sentiram saudades?
Bom, eu senti, por isso, retornei!
Estava precisando compartilhar minhas tolices e vocês, novamente, foram os escolhidos. Desde o fim do ano passado muitas coisas mudaram minha rotina. Passei a dar aulas de Arte à noite, num colégio super longe do centro de Araucária.
Desde o ano passado eu havia pensado em me especializar na área da educação, e este ano pude concretizar este ideal me matriculando na Faculdade de Artes do Paraná, estou cursando Artes Visuais.
As pessoas que me conhecem e sabem que eu não sou desse ramo, me perguntam frequentemente:
- Artes visuais? Mas... você não é da música?
Pois é, nem preciso dizer que, de cara, me senti um peixe fora d'água. Na verdade vários motivos, muito significantes, me fizeram sentir assim. Primeiro o fato de eu não saber desenhar, quer dizer, o fato de eu não ter habilidades maiores para desenhar do que o de uma criança de 7 anos. Segundo, por estar entre tantas pessoas mais familiarizadas com as Artes Visuais enquanto eu, nem sabia dizer em qual ano Monalisa havia sido pintada ou ainda, em que século iniciou-se o período renascentista, ou pior, o que era papel color plus...
Enfim, enquanto eles divagavam pelos mais variados assuntos, desde a pintura rupestre até a arte contemporânea, eu só pensava em uma coisa: sair correndo de lá e cair em uma roda de choro, pra tocar, cantar, bater papo sobre música, pra poder me sentir em casa.
Mas, como não existe saida, estou tendo que aprender a ser paciente, a controlar o meu lado musical e treinar o meu lado visual, afinal, eu acredito na existência de múltiplas inteligências e potencialidades. Eu sempre me interessei pelas artes, acho que este é um bom pré requisito, não?!
Bom, o começo não está sendo fácil, e nestes 4 meses de aula, estou tendo que me esforçar muito pra desenhar, pintar, fazer esculturas em papel, já que não tenho a mesma facilidade que meus ilustres colegas.  O bacana de tudo isso é que posso contar com pessoas muito generosas e habilidosas que não me deixam desistir e fazem as aulas ficarem menos dramáticas para mim.
Assim que tiver um trabalho mais profissa, postarei aqui, porque, por enquanto...ta dose (risos), prefiro poupá-los desse desprazer.

No próximo post, vou contar pra vocês sobre minha Fanfarra e outros projetos.

Como diz minha amiga Valéria, é o que tem pra hoje!

Beijos

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cultura brasileira é na Sociedade 13 de maio

Recomendo:

SÁBADO . 06 NOV 10 . 19H30
Orquestra de Berimbaus do Grupo Capoeira
Angola Resistência e Arte na Virada Cultural

DOMINGO . 07 NOV 10 . 11H
Roda de Capoeira Angola do Grupo Capoeira
Angola Resistência e Arte na virada cultural

TERÇA . 09 NOV 10 . 19H
Maracatu Estrela do Sul

QUARTA . 10 NOV 10 . 19H30
Maculelê do Grupo força da Capoeira

QUINTA . 11 NOV 10 . 19H30
Grupo Flor do Baobá

SEXTA . 12 NOV 10 . 19H30
Tambor de Crioula de Ângelo Passos

SÁBADO . 13 NOV 10 . 19H30
Boi de mamão Mandicuera

DOMINGO . 14 NOV 10 . 19H
Samba Chula do Grupo  Capoeira Angola Resistência e Arte

* ENTRADA FRANCA! *

Sociedade Treze de Maio
R. Clotário Portugal, 274 – São Francisco

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

E foi assim, sem querer!

Meus alunos do Szymanski

Saravá meu povo!!!
Nossa tantas coisas aconteceram desde o último post que eu mal tive tempo de sentar aqui pra contar pra vocês!
Vida corrida esta de professora, hehe...
Aliás, o temido aconteceu comigo. Depois de 4 anos cursando Jornalismo, cá estou eu lecionando. Pois é, mais uma jornalista fora de circulação e já que a sorte não sorriu pra mim como eu desejava, veio o PSS (Processo Seletivo Simplificado) pra me salvar do desemprego. 
E, pensando bem, até que não parecia tão mal assim voltar a dar aula, mas desta vez, o desafio era enfrentar as turmas de 5ª a 8ª série e as do Ensino Médio.
Desde que terminei o magistério, jamais havia voltado à uma sala de aula, até porque, um dos meus juramentos no dia da formatura foi "Jamais lecionar, em tempo algum, por causa alguma". Mas como o fator subsistência entrou em campo e meus bolsos andavam cada dia mais vazios, tive de quebrar o juramento.
Bom, pra quem ainda acha que a Educação Pública é um problema sem solução, devo dizer que infelizmente essa realidade não deve mudar, pelo menos por enquanto.
O sonho de mudar o "sistema" tomou conta de mim logo no meu primeiro dia de aula, em uma escola estadual de Araucária. Procurei novas técnicas de aprendizagem, de avaliação, de estudo, acendi vela pra todos os Santos das causas impossíveis, no entanto, sem resultado. No fim das contas, depois de 1 mês de trabalho duro, a única coisa que eu ganhei foi a antipatia dos professores de carreira, da diretora e de toda a equipe pedagógica. E como se não bastasse, saí com fama de imatura. É, talvez tenha sido imaturidade pensar que em um mês eu poderia fazer a diferença. Acontece que o diferente incomoda, Até mesmo atitudes que deveriam ser corriqueiras, como: chegar no horário, dar aulas interessantes, permitir que os alunos expressem sua criatividade, levar cultura e bons modos para crianças que definitivamente não tem acesso...Tudo isso se tornou motivo de preocupação e picuinha. O clima escolar não era nada parecido com aquele que vemos nas propagandas políticas. Os alunos se comportavam como bixos enjaulados, as pedagogas os repreendiam como se fossem marginais em regime semi aberto...Tudo isso foi forte demais pra mim...Mas não me rendi, depois de tal decepção e de pensar até em desistir, outra escola me chamou para ministrar as aulas de um professora que entrou de licença maternidade.
Desta vez a experiência tem sido ótima, e apesar dos problemas organizacionais e de falta de estrutura, tenho realizado um trabalho bacana com meus alunos. E o principal, tenho apoio para realizar minhas atividades. Aos trancos e barrancos meus alunos estão podendo conhecer mais sobre a cultura popular brasileira e a cultura afro. E mesmo com os mais relutantes os trabalhos tem sido muito prazeirosos. 
Sabe, depois desses quase 6 meses na sala de aula, acredito que meu caminho era mesmo o da educação.
Ser professor neste país não é nada fácil e nem motivo de orgulho para muitos colegas de profissão, mas para mim é uma honra fazer parte e o principal, fazer a diferença!