segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Só por um momento....

Eu vi quando você me viu
Seus olhos pousaram nos meus
Num arrepio sutil
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou pra dançar
Sem nunca sair do lugar
Sem botar os pés no chão
Sem música pra acompanhar
Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu
Eu vi quando você me viu
Seus olhos buscaram nos meus
O mesmo pecado febril
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou todo o ar
Pra que eu pudesse respirar
Eu sei que ninguém percebeu
Foi só você e eu
Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu
Ficou só você eu eu
......

Acorda menina e vai trabalhar, amar é pra quem tem tempo, trabalhar é pra quem não tem dinheiro!
Desilusão

domingo, 3 de agosto de 2008

Monografando


Quanto tempo hein!
Devo confessar que tempo eu até tive, mas faltou inspiração.
Mas to de volta com meus bla bla bla's.
Minha vida anda como sempre agitada e a tendência com certeza é o caos.
Estou tocando, cantando e monografando.
Sim, eis que chegou a bendita.
Ja estou no 4º ano de jornalismo - puta que pariu - o tempo passa.
Mas o mais importante, to feliz e continuo fazendo as coisas que eu gosto.

Meu dia-a-dia:
"Jornalismo de Revista" - Marilia Scalzo
Artigos sobre jornalismo e ecologia
Música classica no radio
Pijama, pantufas, uma caneca de chá e uma futura jornalista atrás do computador.


Boa semana!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Identidade



Quem sou eu no mundo? Eu tenho identidade?
Já quis ser tanta coisa na vida: professora, militar, bailarina, desocupada, evangélica, etc. De repente passo no vestibular, e cá estou eu fazendo jornalismo.
Apesar de admirar muito essa profissão, quando ingressei na faculdade, tive dúvidas que este era meu caminho, neste caso, se esta era minha nova identidade. Não fui a única a me decepcionar no início e a descobrir coisas pouco interessantes da profissão.
Hoje, meu objetivo de vida é fazer música. Afinal, cresci no meio e estudo desde os 10 anos para tal profissão.
Confesso que a escolha pelo jornalismo foi errônea, mas não de todo mau; aprendi a ser mais crítica, a ter uma nova visão de mundo, aprendi a não dormir cedo, a estar sempre informada, aprendi a tomar café e ir aos cafés discutir política. Conheci jornalistas que fazem à história acontecer.
E de certo modo, sou grata.
Agora quanto a “como você vê sua identidade profissional como jornalista”. Parece loucura o que vou falar, mas não me vejo jornalista.
Minha identidade atual (considerando esta não-mutável) está na música.
Sem pretensão, me vejo como Chico Buarque, que não terminou arquitetura para se dedicar integralmente a música ou como Dalmo Medeiros que é jornalista e músico do conjunto vocal MPB 4.
Amo música e atualmente vivo mais para ela do que para o jornalismo. Acordo pensando no casamento que tenho pra tocar no fim de semana, nos meus alunos de teoria musical, na banda a qual faço parte, na minha flauta, nas músicas que ainda quero aprender, nas aulas do conservatório de MPB.
Minha identidade profissional está na música. Desde o jeito de me vestir, aos meus assuntos favoritos, e ao meu circulo de amizades.
Mesmo sem o canudo de bacharel em flauta, já me sinto e já me vejo musicista, creio que isso seja o mais importante quando queremos alcançar um objetivo. E porque não criar nossa identidade?!
Já ouvi muitas pessoas dizerem que os jovens de hoje não se firmam em partido político como antigamente, não encaram a vida como antigamente, não lutam pelos seus ideais como antigamente, e que perderam sua identidade.
Eu concordo, seria um absurdo viver o hoje com pensamentos e atitudes passadas. Muitas conquistas foram alcançadas no passado, mas muitos erros foram cometidos também.
O fim da ditadura militar não nos fez menos lutadores e nem nos deixou com menos garra pra viver. Vivemos um momento mais “calmo”, e nossa identidade apenas se modificou a realidade.
Na música “Paratodos”, Chico Buarque relata de forma muito interessante sua identidade e é com ela que termino meu texto e vivo minha própria identidade:


“O meu pai era paulista,
Meu avô, pernambucano

O meu bisavô, mineiro

Meu tataravô, baiano

Meu maestro soberano

Foi Antonio Brasileiro

Foi Antonio Brasileiro

Quem soprou esta toada

Que cobri de redondilhas

Pra seguir minha jornada

E com a vista enevoada

Ver o inferno e maravilhas


Nessas tortuosas trilhas

A viola me redime

Creia, ilustre cavalheiro

Contra fel, moléstia, crime

Use Dorival Caymmi

Vá de Jackson do Pandeiro


Vi cidades, vi dinheiro

Bandoleiros, vi hospícios

Moças feito passarinho

Avoando de edifícios

Fume Ari, cheire Vinícius

Beba Nelson Cavaquinho


Para um coração mesquinho

Contra a solidão agreste

Luiz Gonzaga é tiro certo

Pixinguinha é inconteste

Tome Noel, Cartola, Orestes

Caetano e João Gilberto


Viva Erasmo, Ben, Roberto

Gil e Hermeto, palmas para

Todos os instrumentistas

Salve Edu, Bituca, Nara

Gal, Bethania, Rita, Clara

Evoé, jovens à vista


O meu pai era paulista

Meu avô, pernambucano

O meu bisavô, mineiro

Meu tataravô, baiano

Vou na estrada há muitos anos

Sou um artista brasileiro”

sábado, 3 de maio de 2008

Falar dele é sempre bom!

Nesses dias de frio Minuetos, Óperas e Laudates caem feito uma luva.

Pois é, mas é este o problema, luva me dá nos nervos.

Não que eu não goste de clássicos, mas vai dizer que não dá uma vontade de sair por ai dançando um samba?

Ahhh só de pensar ja me da um calorão.

Você não fica?

Com os dedos coçando pra batucar, nem que seja numa caixinha de fósforos e cantarolar uns laiá laiá...

Aproveitei o tédio dessa tarde de sábado pra ler um pouco sobre o samba.

Coloquei Leci Brandão, Chico Buaque, Zeca Pagodinho e Martnália pra tocar.

Ja senti meu coração bater no compasso no bombo, meus pés aquecidos de tanto sambar no 1, 2, 3....

tacaticumdum, ziriguidum, ziriguidum

ai ja me sinto melhor!





Viva a cultura popular!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Samba até as tampas!



Mais uma mulher do samba pra deixar agente orgulhosa de ser mulher brasileira.
Mart'nália!

Quem não assistiu o último Bem Brasil, perdeu o showzaaaço que ela faz.
Vo deixar a dica ai pra vcs:
DVD - Mart'nália em Berlim (ao vivo)

to aceitando de presente e aniversário hein? rsrsrs

Chega
Não, não te quero mais
Agora eu que decido aonde eu vou
Não, não, não suporto mais
Prefiro andar sozinha como sou...
Andar de madrugada feito traça
Feito barata
Feito cupim
Dizer prá mim que eu gosto mais de mim
Que eu sou assim e não tem jeito...
Vai sair da minha vida
Você vai ter que mudar da minha casa, de atitude
Chega! Ainda mais agora que eu vou viajar prá me livrar de você
Não quero mais ser seu amigo
Nem inimigo
Nada!...
Prá você é o fim da estrada
Com você fechei a tampa da minha casa, dos meus amigos
Chega! Ainda mais agora que eu "vou viajei"
E me livrei de você
Não quero mais ser seu amigo nem inimigo
Nada!...

quarta-feira, 19 de março de 2008

segunda-feira, 10 de março de 2008

Teatro na capital

Se janeiro é o mês da música em Curitiba, com certeza março é o mês do Teatro. A capital paranaense vira palco principal para centenas de espetáculos locais e de outras regiões do país. Oportunizando companhias independentes tanto na mostra oficial, como no Fringe - Festival de Teatro alternativo que ocorre juntamente com mostras oficiais. Abrindo espaço para tantas companhias mostrarem seu trabalho, o Fringe vem com dois grandes espetáculos que tem tudo para entrar na mostra oficial em breve. "FormigaZinha" e "Falando de Nós" vêm da CIARTE - Companhia Araucariense de Teatro.



Foto: Carlos Poly

“Formiga Zinha” conta a história de uma rainha que, cansada de ver suas operárias trabalharem tanto, resolver revolucionar o formigueiro. Extingue a classe operária e ordena que todas se transformem em formigas domésticas. A partir daí muitas aventuras acontecerão... Essa peça teatral é uma montagem divertida que aborda questões como Meio Ambiente, alimentação saudável e trabalho em grupo. Ganhou o prêmio de “Melhor Espetáculo Infantil”, no Festival de Teatro Eliseu Voronkoff no ano de 2007.



Foto: Carlos Poly

Já o “Falando de Nós”, aborda de forma inusitada a criação do povo brasileiro numa conversa entre Deus e o Diabo. As relações humanas, a robotização do homem (o homem como produto) e os conflitos da humanidade são os temas fortes da peça. Um espetáculo performático onde um misto do que é o ser humano é colocado em cena. A peça já participou do Festival de Teatro Eliseu Voronkoff e do FENATA – Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa.
Com certeza esses dos espetáculos são uma ótima pedida.
Cultura faz bem pra alma!!!!


SERVIÇO “Formiga Zinha” - Dias 21 às 15h, 22, 23, 29 e 30 de março às 14h no Teatro Barracão EnCena ( Rua 13 de maio, 160). Ingressos à R$ 14,00 e R$ 7,00. “Falando de Nós” - Dias 24/03: 15h, 26/03: 12h e 30/03: 21h na Casa Vermelha (Largo da Ordem). Ingressos à R$ 14,00 e R$ 7,00.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Samba Meu


Como uma amante do samba não poderia deixar de falar dessa figura ai. Maria Rita que em seu último CD só gravou sambas, me deixou de queixo caído.
Eu nunca fui muito com a "lata" dela...continuo não indo, mas sua voz é linda e suas musicas de muito bom gosto. Isso é inegável.
Ontem mesmo saiu uma matéria muito legal sobre ela no Globo Online.
Tenho certeza que depois desse CD, ela deu um grande passo pra conquistar a simpatia do povo brasileiro.
Apesar de não gostar muito de falar sobre a mãe, Maria Rita está cada vez mais linda e mais parecida com a imortal Elis Regina!!!
"Samba Meu" - pra todas as horas:
pra tomar banho, pra ouvir baixinho, pra tomar café, pra tirar uma soneca, pra ouvir no onibus lotado, pra chorar, pra rir, pra amar.....Overdose de Maria Rita - recomendadíssimo!!!!!
O que é o amor


Se perguntar o que é o amor pra mim
Não sei responder
Não sei explicar
Mas sei que o amor nasceu dentro de mim
Me fez renascer
Me fez despertar
Me disseram uma vez
Que o danado do amor
Pode ser fatal
Dor sem ter remédio pra curar
Me disseram também
Que o amor faz bem
E que vence o mal
E até hoje ninguém conseguiu definir
O que é o amor
Quando a gente ama, brilha mais que o sol
É muita luz
É emoção
O amor
Quando a gente ama, é um clarão do luar
Que vem abençoar
O nosso amor

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Impossível não curtir pelo menos uma ;)


Podem dizer tudo sobre ele, eu não me importo!
Dizer que ele é louco, que negou sua raça e tudo mais....Pra mim ele ainda é o Rei do Black!
Que me perdoem James Brown e Ray Charles (também sou fanzoca de vcs), mas Michael Jackson é inesquecível.
Desde a época dos Jackson Five, suas músicas tem bombado, e desculpem os invejosos mas ele é o cara que mais vendeu Discos no mundo!!!
Admiro sua história, tudo o que passou nas mãos de um pai aliciador e dominador. Talvez ele tenha sido o que mais sofreu vivendo num ambiente de fama, luta pelo seu dinheiro e mais um monte de baixarias. Quem sabe um pouco mais sobre sua história é capaz até de perdoa-lo por tantas denúncias de abuso contra menores e atitudes pouco louváveis.
Mas no momento não ligo pra suas anomalias e problemas psiquiátricos.
O fato é: Ele revolucionou a história da música e serviu de inspiração pra muitos outros cantores.
Nas minhas andanças pelo Google, achei um site muito bacana que tem toda a biografia de Michael e de mais um monte de cantores.
Vale a pena conferir: http://hiphop-rapnews.blogspot.com/2007/12/biografia-do-genio-da-musica-negrados.html

Deixo pra vcs então a música que to cantando a semana toda :P

ABC

You went to school to learn girl
things you never knew before
like I?before E?except after C? and why 2 plus 2 makes 4
now, now, now
Im gonna teach you, teach you, teach you
all about love girl, all about love
sit yourself down, take a sea
tall you gotta do is repeat after me

A B C , Its easy as
1 2 3 , as simple as
do re mi, A B C, 1 2 3
baby you and me girl

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Primeiro Tom



Certa vez, tive que fazer uma escolha, talvez a mais difícil de toda a minha vida até então.

Essa escolha mudaria completamente o rumo da minha vida...

Mas não me abati, respirei fundo, encarei 2 grandes olhares e disse:

- Eu quero música!

Ainda sem muita certeza do que vinha a ser essa escolha, me senti mais leve...Mas também frustrada. Talvez frustração não seja bem a palavra, aos 6 anos de idade eu nem sabia o que queria dizer isso.

Hoje com 20 e tantos anos, não danço Ballet, mas faço as pessoas dançarem comigo, com meu som.

O primeiro som foi meio desafinado, lógico.

As cordas do meu violininho chinês ainda não estavam acostumadas ao meu toque. Minhas mãos ainda tremiam o arco.

Mas eu sempre soube que nasci pra'quilo.

Nada me fazia tão feliz!!!


Foi a melhor escolha da minha vida.



Sejam bem vindos ao " Conversa Afinada".