quinta-feira, 18 de junho de 2009

Contra o retrocesso!!!

De repente fiquei sem chão.
Ao saber da decisão do Supremo Tribunal Federal à respeito da não obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista, pensei: e agora? O que eu faço com quatro anos de estudo, de dedicação para me tornar uma boa profissional?
É meus caros, o Excelentíssimo Presidente do Senado esqueceu que tem coisas que só a Academia nos ensina. Como a ética profissional por exemplo.
Ah, mas ética não é, definitivamente, a experiência do Senado.
Não apenas nessa área. Falta moral, respeito com o cidadão brasileiro.
Gostaria de lembrar os senadores que por falta de atitudes éticas e morais, é que por muitos anos o Brasil foi administrado com resquícios de incompetência.
Infelizmente, Caro Senador, ética e moral, nem sempre se aprende em casa e também não é exclusivo de pessoas abastadas como o senhor. Não depende de classe social. Não vem de berço.
Estes valores adquirimos durante a vida, e, a universidade reforça esses valores (ou pelo menos deveria) para uma futura prática profissional.
Com todo respeito, essa decisão é uma completa burrice! É abraçar o retrocesso e seguir de olhos fechados.
Qual será a próxima decisão destemperada do Tribunal? A volta do AI-5?
Apesar disso, sei que ainda existem profissionais que acreditam em um jornalismo sério e responsável, com compromisso com a sociedade e que não deixará por menos esta decisão.
O senhor comprou uma briga com "cachorro grande" e é disso que nós jornalistas gostamos!!

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ahh o amor...

Muito falamos sobre o amor.
Pouco sabemos sobre o amor.
Poetas tristes, falam sobre o amor perdido, não correspondido. Divagam entre a ternura e a incerteza, entre a alegria e a tristeza...Das várias maneiras de amor e de amar, nenhuma me toca mais ao coração quanto os versos de um poema triste.

Para saborear....

Na solidão da minha vida
Morrerei, querida do te desamor
Muito embora me desprezes
Te amarei constante
Sem que a ti distante
Chegue a longe e triste voz do trovador

Feliz te quero, mas se um dia
Toda essa alegria
Se mudasse em dor
Ouvirias do passado
A voz do meu carinho
Repetir baixinho
A meiga e triste confissão
Do meu amor.


(Mestre Villa-Lobos)